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sábado, 6 de fevereiro de 2016
Playlist - Músicas para ouvir durante a leitura
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Unknown
domingo, 24 de janeiro de 2016
[TAG] Perguntas Literárias
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Unknown
Depois de tanto tempo sem TAGs, resolvi retomar essa tradição com uma tag criada pelo blog Como Respirar chamada Perguntas Literárias. Vamos a elas:
1 – A capa mais bonita da sua estante
2 – Se pudesse trazer um personagem da ficção para a realidade, qual seria?
Estrela, de A extraordinária garota chamada Estrela. Quem leu o livro - que em breve eu vou resenhar - sabe o tipo literalmente extraordinário de pessoa que a garota é. Sem poderes mágicos e nada muito fantasioso, a habilidade da garota é transformar o espaço à sua volta, deixando-o menos monótono e tedioso e tornando-o mais vivo e alegre, fazendo dos seus amigos melhores pessoas a cada dia.
3 – Se pudesse entrevistar um autor (a), qual seria?
Primeiramente, seria J. K. Rowling, na condição de minha escritora favorita por ter criado minha saga favorita, eu tomaria a entrevista como um momento de entendê-la e absorver o máximo de conselhos para dar um bom rumo ao meu próprio livro, para que este possua um universo tão poderoso quanto o da saga inspiradora. Segundamente, Marlene King, embora ela não tenha escrito os livros. Realmente queria saber como ela se organiza pra criar um mistério tão complexo e à prova de falhas.
4 – Um livro que você não leria de novo? Por quê?
A Ordem Perdida, do Gabriel Schmidt. O livro é tão cópia de Harry Potter, Percy Jackson e trezentas outras sagas que seria um insulto à minha inteligência e bagagem literária reler aquele livro.
5 – Um casal?
Edward e Bella de Crepúsculo. Por mais estigmatizada que a saga seja, foi a primeira que eu li depois de Harry Potter, e a primeira com um romance como evento central da história. O meu apego ao casal foi tão forte que eu literalmente tive uma enxurrada de emoções quando o Edward foi embora no segundo livro, e eu realmente me envolvi com os sentimentos das personagens.
6 – Dois vilões
Mona Vanderwaal e Katherine Pierce. As duas sobreviventes mais corajosas, inteligentes, sagazes e cativantes que eu já tive o prazer de ler a respeito.
7 – Um personagem que você mataria?
Eu provavelmente mataria o Quentin de Cidades de Papel. Estranho escolher ele dentre tantas personagens que eu odeio, mas esse garoto é simplesmente um saco.
8 – Se pudesse viver em um livro, qual seria?
Poderia responder Pretty Little Liars, mas não dou conta nem dos meus problemas tendo uma vida de adolescente normal, veja lá com um stalker me perseguindo e me fazendo de marionete. Eu enlouqueceria! A escolha mais sensata, então é viver no universo de Harry Potter, tão mágico e tão bem construído. Eu adoraria.
9 – Qual o maior e o menor livro da sua estante?
O maior é Tormenta de Espadas, ou talvez Sincronicídio. Depende muito da diagramação, mas os dois são enormes. O menor é O Mago de Camelot, do Marcelo Hipólito, que é mais fino que meu dedo mindinho, coitado,
domingo, 17 de janeiro de 2016
Você vai para as cidades de de papel pra nunca mais voltar!
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Unknown
Cidades de Papel é um livro que retrata as ironias da vida através de um espectro de personagem. Essa personagem é Margo Roth Spiegelman, ou em outras palavras o milagre da vida de Quentin. Os dois se conhecem desde os dois anos de idade, por serem vizinhos em um bairro de Orlando. Certa vez, enquanto passeavam pelo parque aos dez anos, encontraram um cadáver, e aquele corpo começou a intrigar aa cabeça da pequena Margo, que concluiu que os fios do pobre homem tinham se arrebentado ao voltar para a casa de Quentin durante a noite. E aquela foi a última vez que fizeram contato direto.
Bem. Os dois continuaram estudando na mesma escola, com a diferença de que Margo se tornou a garota mais popular do Ensino Médio, e da cidade, e todos se deliciavam com a presença e as histórias da menina. Quentin era um reles fracassado, que viveu seus dezessete anos tentando parar de pensar em seu amor de infância, até que, certa noite, ela veio até ele.
Margo queria que Quentin dirigisse para ela enquanto executavam seu plano maluco de vingança, que incluía deixar bacalhaus de presente para os amigos de Margo, invadir o SeaWorld, e raspar a sobrancelha de um bullier enquanto dormia. É no topo do edifício SunTrust que ambos observam a grande cidade de papel que é Orlando com suas casas de papel, ruas, de papel, bairros de papel e pessoas de papel, e Margo se pergunta qual a finalidade daquilo, e conta sua ambição de deixar de ser uma menina de papel. Ao fim de tudo, ambos se recolheram para suas casas, se perguntando como seria tudo no dia seguinte. Aquela fora a melhor noite da vida de Quentin. Ele só não sabia que aquela seria a última vez que veria a amiga.
Uma cidade de papel para uma menina de papel. (…) Eu olhava para baixo e pensava que eu era feita de papel. Eu é que era uma pessoa frágil e dobrável, e não os outros. E o lance é o seguinte: as pessoas adoram a ideia de uma menina de papel. Sempre adoraram. E o pior é que eu também adorava. Eu tinha cultivado aquilo, entende? Porque é o máximo ser uma ideia que agrada a todos. Mas eu nunca poderia ser aquela ideia para mim, não totalmente.
Poderia estar morta ou desaparecida. Quentin Jacobsen não tinha certeza de nada, apenas sabia que toda vez que desaparecia ela deixava pistas sobre sua localização, e o garoto então passa a acreditar que Margo Roth Spiegelman deixara as pistas para ele, pois queria que ele a encontrasse, viva ou morta. O que acontece é que ele fica obcecado por encontrar a garota o quanto antes, e isso tudo sem um motivo maior aparente. Há muito tempo os dois não se falavam. Uma única noite seria mesmo possível para tomar o coração do garoto uma outra vez?
Cidades de Papel é um livro que fala muito sobre explorar os próprios limites e sair da zona de conforto do senso comum, e assim deixar de ser de papel. E para isso, nada melhor do que conhecer a si mesmo. E é nisso que se baseia toda a busca por Margo: conhecer a si mesmo para poder conhecer o outro. E é o contrário que acontece, pois cada vez que Quentin e os amigos de Margo descobrem mais sobre ela, e percebem que, na verdade, nada sabiam sobre ela.
Ela é capaz de ver isso na minha cara. Entendo agora que não posso ser quem ela é, e que ela não pode ser quem eu sou. Talvez Whitman tivesse um dom que não tenho. Já eu preciso perguntar ao ferido onde dói, pois não sou capaz de me tornar o ferido. O único ferido que posso ser sou eu mesmo.
Devo deixar declarado que me surpreendo cada vez mais com o empenho empregado na pesquisa realizada por Green antes de começar a escrever cada livro. Cada mínimo detalhe das cidades e informações envolvidas são tão bem elencadas na estória que é impossível alegar que o autor adquiriu todo aquele conhecimento de mundo e da cultura do local apenas indo a Orlando como turista, e esse empenho realmente vale a pena quando você não se depara com uma enchente de fatos inventados ao longo da leitura.
Me arrisco a dizer que o livro está muito mais focado no processo que nas personagens, sendo este na verdade o protagonista da estória. Margo é uma alegoria ao autoconhecimento e à busca pela plenitude da vida, enquanto Quentin traduz a base do processo, o homem que busca sair da caverna para ver a luz do dia após o vislumbre de uma pequena fagulha. É claro que John Green com toda a sua obra incrivelmente metafórica não deixaria justo esse livro passar em branco.
Quanto ao resto das personagens centrais, todos eles estão nesse mesmo propósito de se descobrir e perceber que não dá pra viver sem mudar a si mesmo inevitavelmente, e cada um deles reage de uma forma diferente à “aventura” proposta no decorrer do livro. Tipos diferentes de personagens, mas nenhuma delas tem uma presença significativa ou interessante no que diz respeito à narrativa. Algumas piadinhas sem graça parecem ter sido mais culpa das personagens que do autor, que soube levar o humor muito bem aos seus outros livros. Muito pouco atraentes, Ben, Radar, Angela, Lacey e até mesmo o próprio Quentin me fizeram desejar muito mais de Margo na leitura, que se demonstrava arrastada quando John Green optou por trabalhar mais as personagens coadjuvantes que o próprio enredo de investigação.
No fim das contas, Margo é o milagre não somente de Quentin, como o de todos os que leem Cidades de Papel, e ficam a esperar virtuosamente por notícias da garota tão bem construída e chamativa. Afinal, quem não quer ser amigo de Margo Roth Spiegelman?
O fato é que não é possível dar opinião sobre o final. Ficou muito “as coisas são assim mesmo”. Foi uma boa conclusão de fato, mas não é o que todos esperam e nem pretendem ler, embora não chegue a ser surpreendente. O autor tinha uma boa premissa para escrever, mas fez um grande desperdício da oportunidade, e o enredo poderia ter sido melhor aproveitado. Sendo assim, O Teorema Katherine continua a ser meu favorito.
Quanto mais eu trabalho. mais percebo que os seres humanos carecem de bons espelhos. É muito difícil para qualquer um mostrar a nós como somos de fato, e é muito difícil para nós mostrarmos aos outros o que sentimos.
domingo, 10 de janeiro de 2016
[RESENHA] O Livro do Silêncio
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Unknown
Título: Deuses de Dois Mundos – O Livro do Silêncio | Autor: PJ Pereira | Páginas: 261 |Editora: Da Boa Prosa |
Se você está cansado de ler sobre a mitologia grega e os conflitos entre os três irmãos do poder Zeus, Poseidon e Hades, ou sobre cavaleiros da idade média dignos da Távola Redonda do Rei Arthur, então vou lhe falar sobre algo que possa ser de seu agrado, Deuses de Dois Mundos – O Livro do Silêncio. O primeiro volume da trilogia de PJ Pereira, brasileiro, natural do Rio de Janeiro, que além de escritor é um grande Publicitário e mente por trás da Agência Pereira & O’Dell, que possui um trabalho internacionalmente reconhecido com diversos prêmios na área.
O autor se emprestou da mitologia Iorubá, originária do oeste africano e disseminada pelo Novo Mundo através do sistema escravocrata na América, gerando religiões como Umbanda, Candomblé e outras por entre as colônias européias. Os mitos ou crenças iorubas (depende do que você acredita) são muito ricos e é sempre interessante ver os orixás em ação, espécies de entidades e forças da natureza nascidos da força do Criador, ou seres humanos fantásticos que se tornaram como essas forças e assim converteram-se em orixás.
O livro desenrola-se em duas narrativas diferentes, uma em primeira pessoa através dos e-mails de Newton Fernandes, um jornalista paulista pronto pra usar de toda sua astúcia para subir o degrau do sucesso na sua carreira. Em seus e-mails ele descreve sua vida e estranhas experiências, viagens astrais, onde ele visualiza uma realidade de orixás e guerreiros extraordinários que parecem viver em outro lugar e tempo. New mantém contato com uma pessoa que utiliza o pseudônimo de Laroiê, que parece ter uma melhor noção sobre o que está acontecendo.
A outra narrativa é feita em terceira pessoa e é onde localizamos a verdadeira problemática da trama e a razão das visões de Newton. Orunmilá, o maior de todos os adivinhos, vê seus instrumentos místicos falharem na tentativa de vislumbrar o futuro, isso ocorria não apenas com ele, mas como todos os outros adivinhos. É então que se inicia uma jornada para resgatar o Destino de volta, e para isso, Orunmilá precisará da ajuda de um grupo de guerreiros.
“Do meio da floresta, o adivinho se concentrou. Jogou os búzios. Todos os 16 emborcados numa sinistra mensagem repetida: Silêncio.”
A escolha pela mitologia Iourubá foi genial e em contrapartida gerou certa repulsa para algumas pessoas. É fato que apesar da cultura africana ser basilar na formação do povo brasileiro, ainda existe um preconceito absurdamente grande, um fenômeno que acredito nenhum antropólogo ter conceituado ainda. O choque com o politicamente correto surge em alguns momentos, trazendo uma ideia de honra e dignidade um pouco diferentes do que estamos acostumados, tratando alguns temas como coisas mais naturais, por exemplo, a sexualidade, que é marcante no livro, mas sem torná-lo promíscuo.
“Os dedos delicados continuaram a se arrastar pelo seu corpo marcado pela guerra, arrancando calafrios que o soldado jamais sentira. E foi no meio de um desses arrepios que o Oxum passou os lábios úmidos pelo rosto de um Ogum quase imóvel, não fosse o tremor que vez ou outra lhe desmascarava o aparente controle.”
A cisão de narrativa também gera uma divisória em como nos sentimos ao longo do texto, a vida de um jornalista ambicioso que passa a ter experiências sobrenaturais pode ser interessante até certo tempo, mas depois você cansa de ler sobre suas dicas gastronômicas que são compartilhadas com Laroiê, então é muito mais interessante ver Xangô e sua força descomunal, ou Oxóssi e sua eximia habilidade com o arco. Laroiê, por outro lado, me parece muito estranho, nós lemos apenas os emails de New, então podemos apenas deduzir o que Laroiê escreve, mas sinceramente, quem confia em um guru anônimo na internet? Parece muito forçado, mas acaba sendo aceitável em razão de Newton estar completamente perdido.
Esse sentimento de não saber onde está pisando se torna uma realidade não apenas do jornalista, mas nossa também. Para aqueles que não são grandes conhecedores dessa cultura, como eu, as informações trazidas não nos satisfazem e muitas vezes gostaríamos que o autor se empenhasse mais em nos instruir, acredito que a intenção dele era fazer com que desejássemos pesquisar mais a fundo por nós mesmos, mas não dá pra contar que todo leitor fará isso.
“Um cajado de prata, uma mão negra. Os pés descalços. Um rosto sereno e envelhecido, costas curvadas e joelhos enfraquecidos de um homem que aparentava uns 90 anos. Não sabia quem era, muito menos o que queria. Mas estava lá para me levar a algum lugar. Só podia ser um Deles. E se Eles quisessem me fazer algum mal, já o teriam feito.”
Uma das coisas que me incomodou foi a utilidade nebulosa de Newton, ele parece insignificante em parte considerável do livro, mas se ficar atento irá perceber como ele é fundamental na jornada dos heróis, para compreender isso é preciso que você tenha uma noção de Destino como algo que está muito além de futuro, na verdade esse conceito é apresentado como uma grande roda do tempo, portanto afetando passado, presente e futuro de uma vez só
Algo que pode deixar o leitor confuso ao longo da obra é a utilização dos termos africanos, mas para isso existe um glossário ao fim do livro, aconselho que consulte-o e familiarize-se com ele e não tenha medo do dialeto, as palavras possuem uma fonética forte que dá uma sensação de força para quem lê. E mesmo com essas expressões a leitura é bem leve e fluída nas duas formas de narração, assim o livro acabou bem rápido e fiquei até um pouco frustrado porque estava esperando um clímax mais poderoso.
Em suma, a ideia central é muito boa, PJ realmente demonstrou que é cabível criar uma trama interessante e fantástica a partir de uma mitologia tão menosprezada, contudo o Livro do Silêncio parecer ter um caráter introdutório muito grande, o que deixou a função do protagonista um pouco borrada e sua vida tediosa em alguns momentos. Essas pequenas críticas que deixei ao longo da resenha podem ser sanadas nas continuações do livro que pretendo ler em breve.
Bom, essa é minha resenha e recomendação por hoje, espero que tenham gostado e apreciem a leitura de algo diferente e ainda assim tão presente no nosso país. Vale lembrar que o PJ já vendeu os direitos para a produção de um filme ou série, mas isso ainda está sendo debatido.
Axé* pra vocês! Até a próxima.
Abaixo o link do Book Trailer da obra narrado por Gilberto Gil, na boa, quem é que tem o Book Trailer narrado por Gilberto Gil?!
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*Axé: Termo Iorubá para “energia, força”
quinta-feira, 7 de janeiro de 2016
2016 Reading Challenge + 12 meses de Poe
Postado por
Unknown
Hey, hey, hey. Já pensou no que vai ler esse ano? Nesse post trarei algumas dicas pra orientar suas leituras desse ano.
Depois que eu comecei a ler com frequência, eu nunca organizei muito antecipadamente as minhas leituras. Isso atrapalha um pouco, porque meus desejos mudam o tempo inteiro e eu nunca sei a que livro da prioridade. Já publiquei outras maratonas literárias aqui, mas nunca consegui seguí-las, o que é triste. É nessa vibe de #AnoNovoVidaNova que eu trouxe não só um, mas dois desafios literários pra vocês tentarem junto comigo. Quem sabe a gente consegue?
2016 Reading Challenge
Energia positiva!O primeiro desafio não é muito comum . Encontrei ele no blog do Fernando Tabosa (clica!), e achei as sugestões dele bem válidas e diferentes do habitual. É só dar uma olhadinha na lista aqui embaixo a cada mês, e escolher uma das propostas (pode ser qualquer uma, sem repetir nem eliminar nenhuma), e então, leia!
Pra esse mês eu escolhi a book published before you were born, ou melhor dizendo em bom Português, "um livro publicado antes de você nascer". O livro que lerei nesse mês será "O Cortiço", de Aluísio de Azevedo, que selecionei por conveniência por ser leitura obrigatória da escola. E não, eu não me orgulho disso.
12 Meses de Poe
Esse outro desafio é um tanto mais especial. Tão xodózinho que nem devia se chamar desafio. É, na verdade, um projeto literário desenvolvido pela Anna Costa (blog dela aqui ó), com o intuito de incentivar a leitura da obra de Edgar Allan Poe.
Então, a Anna criou um calendário onde são estabelecidos os contos a serem lidos por mês, composto em sua maioria pelos contos menos conhecidos e mais acessíveis (inclusive, ela disponibilizou um link para download de todas as estórias selecionadas por ela).
Honestamente, é o desafio que estou mais cativado a cumprir, pois apesar de não conhecer muito de Poe eu já li uma grande quantidade de contos e desenvolvi um apreço pela forma com que ele narra os contos macabros, e aposto que será uma leitura bem interessante. Tem também um filme baseado nos contos dele - se chama "O Corvo" -, que eu analisei aqui no blog nesse link.
Pra participar é só se inscrever aqui para receber um lembrete do desafio todos os meses indicando que conto você deve ler. Use a tag #12mesesdepoe no Instagram, Twitter ou Facebook para divulgar suas leituras e descobrir outras pessoas lendo também. Através da página do projeto você pode acompanhar as novidades e discussões acerca desse desafio. E não se esqueça de visitar o blog da Anna!
Vou tentar resenhar os contos aqui no blog, embora nunca tenha resenhado contos e não sei se consigo, mas caso isso não ocorra, deixarei meu parecer nas redes sociais (todas ali do lado, já seguiu né?) e nas discussões na página do projeto.
Abraços e até a próxima!
segunda-feira, 4 de janeiro de 2016
[TRAILER] A 5ª Onda
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Unknown
Conheça "A 5ª Onda", novo filme da Chloe Moretz | 21 de Janeiro nos cinemas |
A Terra repentinamente sofre uma série de ataques alienígenas. Na primeira onda de ataques, um pulso eletromagnético retira a eletricidade do planeta. Na segunda onda, um tsunami gigantesco mata 40% da população. Na terceira onda, os pássaros passam a transmitir um vírus que mata 97% das pessoas que resistiram aos ataques anteriores. Na quarta onda, os próprios alienígenas se infiltram entre os humanos restantes, espalhando a dúvida entre todos. Com a proximidade cada vez maior da quinta onda, que promete exterminar de vez a raça humana, a adolescente Cassie Sullivan (Chloe Grace Moretz) precisa proteger seu irmão mais novo e descobrir em quem pode confiar.
A 5ª Onda é um dos lançamentos super esperados para 2016 e promete iniciar o ano com chave de ouro. Com essa premissa, estima-se que agrade não somente aos leitores, mas também tenha uma boa abrangência com os espectadores de filmes de ação. O filme é baseado no livro homônimo lançado no Brasil pela editora Fundamento, que inclusive está disponibilizando a segunda edição dos exemplares com as capas do filme com 30% de desconto em sua loja virtual.
CURIOSIDADES SOBRE O FILME:
– A atriz Chloe Grace Moretz que interpretou a protagonista de A 5ª Onda também fez parte do filme Se Eu Ficar.
– O vilão da história foi interpretado por Liev Schreiber, que fez o irmão do Wolverine em um dos filme do X-Men.
– Os livros A 5ª Onda e O Mar Infinito estão na lista dos mais vendidos do jornal The New York Times
– A 5ª Onda é indicado para os fãs de Jogos Vorazes e Divergente
– O terceiro livro da trilogia A 5ª Onda será lançado no exterior em Maio do ano que vem. Aqui ainda não temos previsão de lançamento.
Confira as capas:
Mais informações na página oficial do filme no Facebook e no fansite dedicado à série.
Porque, se eu for a última, então eu sou a Humanidade.
E se essa for a última guerra da Humanidade, então eu sou o campo de batalha.
sábado, 2 de janeiro de 2016
O mundo é virtual, mas o perigo é real!
Postado por
Unknown
Título: O Jogo Infinito (The Eye of Minds); Autor: James Dashner; Páginas: 300 Editora: V&R; Ano: 2013; |
O Jogo Infinito é o primeiro
volume da trilogia A Doutrina da Morte, escrita por James Dashner (mesmo autor da
série de sucesso Maze Runner) e ambientada num universo futurista em que a
realidade virtual já é algo não somente comum, mas parte significante da vida
das pessoas, cada vez mais dependentes e participantes desse modo de vida.
Esta realidade virtual, consiste
na imersão dos jogadores num ambiente chamado VirtNet, que seria como um mundo
programado para que os jogadores entrem e vivam suas experiências nos
ilimitados espaços e jogos que essa tecnologia pode oferecer. Contudo, a
diversão dentro desse ambiente fica comprometida quando Kane, um jogador
misterioso, começa a prender jogadores dentro da VirtNet, fazendo com que
vários deles apareçam mortos em seu caixão (nome do aparelho usado para se
conectar ao jogo).
O governo começa a tomar
providências para deter esse hacker, e para isso sabe que a melhor alternativa
é contratar outros hackers. É assim que Michael e seus dois amigos Sara e
Bryson são elencados para a função de encontrar e eliminar Kane, por suas
exuberantes habilidades de hackear o jogo. Okay, bacana, legal. Mas aí está a
primeira coisa que me incomodou de cara nesse livro: os três são adolescentes.
É fato que, na maioria das
aventuras infanto-juvenis que nos cativam desde o seu lançamento, os
protagonistas e grandes detentores do poder e missão de salvar o mundo (ou
coisa assim) têm tão pouca idade quanto o trio do livro, mas ao contrario
destes, Michael e seus amigos não possuem nenhuma habilidade congênita ou que
qualquer um outro jogador não tenha, seu destino não foi providenciado por uma
profecia ou qualquer outra coisa que o diferenciasse dos outros. Sendo assim,
por que entre bilhões de seres humanos adeptos do jogo na face da terra, o
governo escolheria logo três crianças para assumir uma responsabilidade tão
perigosa?
Ainda com esse
erro gravíssimo eu confesso que gostei da proposta e da narrativa da história,
que é bastante fluida e me permitiu terminar o livro de trezentas páginas em
pouquíssimo tempo. James Dashner envolve em seu universo um leque de novos
termos e usos da língua convenientes ao jogo, que embora meio confusos no
começo do livro vão se esclarecendo ao longo da estória.
É um livro
composto por mistério e aventura. Várias pistas são dadas ao longo do livro de
modo a entreter e fazer o leitor se sentir cada vez mais perto da conclusão
final – embora não esteja, de fato –. Contudo, o autor peca em aproveitar muito
mal um universo de infinitas possibilidades que se espera de uma realidade
virtual, fazendo com que esta pareça mais um cenário de ficção fantástica.
Nota-se certo
apelo em fazer as personagens centrais se parecerem com os trios carimbados da
literatura infanto-juvenil, como HarryXRonyXHermione e PercyXAnnabethXGrover,
quando na verdade a protagonista é muito vazia e os secundários Sara e Bryson
cativam muito mais embora tenham sido mal trabalhados ao longo da aventura.
Sobre a
conclusão do livro, é um grande BOOM aos olhos do leitor, porque é algo totalmente
inesperado, e diferente da opinião de outras pessoas que leram e resenharam o
livro eu acredito que faz bastante sentido e não é nada óbvio. Honestamente,
foi uma coisa bastante inteligente e aparentemente planejada desde o começo da
narrativa, e fez a leitura valer a pena.
Embora ainda
não tenha lido Maze Runner, eu esperava mais de um livro de James Dashner, de
acordo com as opiniões de muitos amigos que o têm como escritor favorito, e
assim não desmereço o sucesso da outra saga – e tampouco dessa, que considerei
razoável e intrigante, com seus muitos pontos a melhorar.
— Existem coisas piores que a morte, Michael – ela falou, franzindo a testa.
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